“Não furtarás”. A mais alta forma desse pecado é onde ele é cometido contra Deus, o que é sacrilégio. Na antiguidade ele acusou Israel desse crime: “Roubará o homem a Deus? Todavia vós me roubais, e dizeis: Em que te roubamos? Nos dízimos e nas ofertas. Com maldição sois amaldiçoados, porque a mim me roubais, sim, toda esta nação” (Ml 3.8-9). Mas existem outras maneiras pelas quais essa transgressão pode ser cometida além da recusa em sustentar financeiramente a causa de Deus sobre a Terra. Deus é roubado quando retemos a glória que a ele é devida, e somos ladrões espirituais quando arrogamos para nós mesmos a honra e o louvor que só a ele pertencem. Os arminianos são grandes transgressores aqui, atribuindo ao livre-arbítrio o que é produzido pela livre graça. “Não me escolhestes vós a mim”, disse Cristo, “mas eu vos escolhi a vós” (Jo. 15.16) “Nisto está o amor, não em que nós tenhamos amado a Deus, mas em que ele nos amou a nós” (1 João 4.10).
Fonte: http://www.monergismo.com/ - Os Dez Mandamentos, A. W. Pink, Publicações Monergismo